Na noite deste domingo (8), rolou a 68ª edição do Miss Universo 2019, em Atlanta, nos Estados Unidos. A vencedora do concurso foi a profissional de Relações Públicas de 26 anos Zozibini Tunzi, da África do Sul. Ela é a primeira Miss Universo negra desde 2011, quando Leila Lopes, de Angola, levou a coroa. A brasileira Júlia Horta ficou entre as 20 semifinalistas.
Veja os melhores momentos do concurso
Apresentado por Steve Harvey pela quinta vez consecutiva, o concurso começou com uma apresentação da cantora Ally Brooke, que ganhou fama com a girband norte-americana Fifth Harmony. As canditatas adentraram o palco na tradicional coreografia de abertura.
Foi Harvey que, em 2015, viralizou o concurso após errar o nome da vencedora.
Na primeira etapa eliminatória, as candidatas foram divididas em três grupos, que levaram em consideração os continentes: África e Ásia-Pacífico, Europa e Américas. Ainda entraram outras cinco na "repescagem" - incluindo a brasileira Júlia Horta.
As cinco primeira semifinalistas foram as misses África do Sul, Zozibini Tunzi; Indonésia, Frederika Cull; Vietnã, Thuy Hoang; Nigéria, Olutosin Araromi; e Tailândia, Paweensuda Drouin.
Entre as cinco semifinalistas da Europa, estavam as candidatas da Albânia, Cindy Marina; França, Maëva Coucke; Islândia, Birta Abiba; Croácia, Mia Rkman; e Portugal, Sylvie Silva.
Do grupo que contempla as Américas, passaram para a próxima etapa as misses de Porto Rico, Madison Anderson; Peru, Kelin Rivera Kroll; República Dominicana, Clauvid Daly; México, Sofia Aragon; e Estados Unidos, Cheslie Kryst. A brasileira Júlia Horta não estava nesta lista preliminar.
No grupo final, da "repescagem", passaram para a fase seguinte as misses Filipinas, Gazini Ganados; Venezuela, Thalia Olvino; Índia, Vartika Singh; Brasil, Júlia Horta; e Colômbia, Gabriela Tafur.
Para apresentar as primeiras semifinalistas, Steve Harvey fez perguntas a cada candidata. Júlia Horta foi questionada sobre "ser zen":
– A meditação ajuda a me concentrar, me conectar com a minha essência e ser uma pessoa positiva. Mas não posso te ajudar a ser zen, ainda não cheguei lá. Mas, quando eu conseguir, te conto o segredo", disse a brasileira, bem-humorada.
Na sequência, as semifinalistas discursaram sobre as causas que pretendem lutar. Júlia Horta, que fez um protesto pedindo o fim da violência contra as mulheres em seu desfile com trajes típicos, retomou o tema em sua fala:
– Como Miss Brasil, como mulher, preciso lutar pelos direitos humanos. Quero que minha voz seja ouvida contra a agressão. Graças às mulheres do passado, hoje em dia eu tenho vários direitos. Prometo continuar a lutar por essa geração e a próxima.
Para o top 10, permaneceram no concurso as candidatas de Estados Unidos, Colômbia, Porto Rico, África do Sul, Peru, Islândia, França, Indonésia, Tailândia e México. A brasileira Júlia Horta foi eliminada nesta fase.
A etapa seguinte foi com traje de gala, com as 10 finalistas. Destaque para a Miss México, que "tirou" a saia durante seu desfile e arrancou aplausos da plateia.
Veja o desfile de gala:
Para o top 5, as escolhidas foram as candidatas do México, Tailândia, Colômbia, Porto Rico e África do Sul. Cada uma das finalistas respondeu a perguntas do apresentador Steve Harvey sobre temas como a relevância dos protestos para criar mudanças, direitos reprodutivos da mulher, mídias sociais e mudanças climáticas.
Ao final da noite, as três finalistas foram México, África do Sul e Porto Rico. Elas responderam à pergunta: "Qual a coisa mais importante que devemos ensinar às meninas hoje em dia?".
– Nada é mais importante do que ocupar o seu espaço na sociedade – disse Zozibini Tunzi, da África do Sul.
O terceiro lugar ficou com Sofia Aragon, do México. Na disputa com a candidata de Porto Rico, a Miss África do Sul levou a melhor, e conquistou o título de Miss Universo 2019.