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Em ótimo estado de conservação, esta cozinha projetada na década de 1980 sentiu nos detalhes o passar dos anos. Um dos principais pontos de queixas dos moradores, conta o arquiteto Marcelo John, autor do projeto de atualização, era a questão elétrica. Com poucos pontos de luz, não permitia o uso seguro de uma série de eletrodomésticos. O desenho do mobiliário também não atendia mais aos equipamentos modernos.
– A marcenaria com sistema antigo de portas e gavetas dificultava o uso, bem como a distribuição interna dos armários existentes não atendia mais as necessidades atuais (várias divisões com pequenos espaços, além de portas altas que dificultavam o acesso) – explica o arquiteto.
O cinza entrou em cena para atender a outro pedido: não ser uma proposta datada e que fosse feita para durar. Quem sabe mais 30 anos.
Revestimentos atualizados
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Para o piso foi escolhido o porcelanato Crema Marfil, da Portinari, com 1m x 1m. Nas paredes, a opção foi por pintura epóxi. Os tons de cinza estão presentes no silestone da bancada e no padrão Gianduia dos móveis (a parte amadeirada é a Carvalho Escuro).
Layout revisitado
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A posição da copa foi mantida, e o espaço ganhou uma mesa com desenho do arquiteto. Algumas portas dos armários são de vidro pintado, o chamado tom Corda, da Florense. Na iluminação central foram usadas placas de LEDs com 40cm x 40cm. Fácil de limpar, a persiana é um modelo rolô tela solar.