Artista capaz de trazer de volta o riso e a poesia ao mundo mesmo em plena guerra, Charles Chaplin é homenageado pela arquiteta Miriam Runge nos 75 metros quadrados que compõem a Bilheteria e Foyer Cinema Mudo. Para representar a obra de um dos cineastas mais célebres de todos os tempos, a autora dividiu o ambiente em duas áreas: uma destinada à venda de ingressos e outra para convívio.
Assim como nos aposentos nos quais os integrantes do espetáculo se reúnem para esperar a sua vez de subir ao palco, o ambiente de estar de 60 metros quadrados prima pelo aconchego. Tendo a tecnologia e a sofisticação como ponto de partida, a automatização controlada por iPad (com sensor que dispensa a fiação interna) e as modernas lareiras a álcool dividem espaço com releituras de móveis clássicos, como poltronas Luís XV, cômoda bombée e espelho veneziano.
- Um dos pontos altos do espaço é a composição de centro, que agrupa uma mesa espelhada, um pufe em L revestido pela mesma camurça areia do sofá modulado e duas mesinhas feitas de toras de madeira - destaca Miriam.
Na área de 25 metros quadrados da entrada, a referência ao cinema mudo aparece na predominância do preto e do branco, presentes nos adesivos com imagens e frases de Chaplin colados sobre as alvas paredes, nas cadeiras e nas mesas de apoio.
Sobre as bancadas, três LCDs apresentam detalhes do projeto, assim como os monitores das bilheterias dos cinemas passam a sua programação.
Clássico revisitado
Bilheteria e Foyer Cinema Mudo presta homenagem a Charles Chaplin
Ambiente criado pela arquiteta Miriam Runge tem área de venda de ingressos e estar aconchegante
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