Ela era fã de um ex-jogador da dupla que, terminado o contrato, foi para o Palmeiras. Fique claro: era fã não só do talento futebolístico do atleta, também da forma, dos músculos, do estilo, do sujeito como um todo. Até salvava uma que outra foto dele para ficar olhando em momentos de tédio, assim como um dia recortou fotos do Peter Frampton e do Sean Penn para usar como marcador de livros. Ingenuidades de fã. Mais ou menos na mesma época, ela mesma foi transferida, a trabalho, para São Paulo. O marido não a acompanhou, funcionário estadual que era, e também havia o filho, que não queria sequer discutir a hipótese de uma troca de cidade aos 14 anos.
Felizmente
Opinião
Nos casamentos em que existe confiança, tudo fica mais fácil
O casamento dos nossos protagonistas seguiu firme, até melhor sem a rotina, essa destruidora de ideais românticos
Claudia Tajes