Fui chamada de negacionista. Nunca duvidei da pandemia, cumpro todos os protocolos, não saio sem máscara, estou viciada em álcool gel, não aglomero nem com os meus parentes, comemoro cada vacina, mas fui chamada de negacionista – xingamento que me ofendeu bem mais do que outros impropérios que colunistas, em geral, costumam receber. E que, com o passar do tempo, já não fazem nem cócegas. Couraça que chama.
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