Além de ler, assistir a lives, garimpar podcasts, grudar na TV, trabalhar de casa e em casa, muitos andam se encontrando com seus talentos adormecidos nesses dias – e noites – de reclusão. O que tem de gente postando fotos de suas obras, sejam desenhos, pinturas, vestidos, um canteiro novo para as plantas, uma música, um jeito diferente de arrumar a sala, um bolo, um bordado, um corte novo de cabelo. É como se, finalmente, o “eu” que nunca pôde se mostrar ganhasse uma chance para existir. Ou procuramos as boas coisas, ou estamos fritos.
Pequenas narrativas
Nos momentos de graça e quando a vida pesar: escreva
Não passa, mas alivia de um jeito que vou te contar
Claudia Tajes