A joalheria sempre pode nos surpreender, em um flerte provocativo (e de linhas tênues) entre a arte e a moda. É um conceito que se expande, ganha novos contornos no contemporâneo, com peças que são raras não apenas por seus materiais, mas também pelo processo de criação, com etapas que valorizam as matérias-primas e a própria astúcia do fazer, do executar, do produzir, como se destaca na grife gaúcha Vim da Terra (@vimdaterra).
A Vim da Terra é um projeto autoral da multiartista Duda Mariné, que há um ano direcionou o talento para criar peças que são únicas em detalhes. Nasceu da produção artesanal, com destaque às pedras brutas, colhidas da terra, de uma fazenda em Uruguaiana. As pedras são a essência de cada anel da marca.
Depois da colheita, todas as pedras são lavadas e separadas com todo cuidado - por tamanhos e tipos - e são escolhidas a dedo para virarem joias. São as suas formas que definem qual é o modelo que será produzido. É sobre encaixar e adaptar, desde a fundição do metal até a idealização e criação das peças, únicas. Tudo é realizado pelas mãos de Duda.
A atual coleção, Raízes, traz modelos com nomes especiais que convidam à profundidade da escolha: Geada, Impacto, Ventania, Solo, Brisa & Sereno. Todos sofisticadas e, mesmo que o modelo faça parte de um catálogo de coleção, diferentes, porque cada anel se modifica em detalhes conforme a pedra protagonista. Um processo inspirador que abraça o desejo por exclusividade artesanal tão em voga hoje.
A Vim da Terra apresenta a Coleção Raízes na mostra Entropia – Joalheria Autoral do Sul do Brasil, que reúne diversos joalheiros nesta quinta (8) e sexta-feira (9), das 14h30min às 22h30min, na Casa Morada (Rua Barão de Santo Ângelo, 384, bairro Moinhos de Vento, Poa). A entrada é franca.