2017 vai ser um ano para compartilhar. Acredito nisso. Sempre gostei de pedir o menu degustação no restaurante para poder provar mais sabores e sensações de um lugar. Mas o minimalismo em excesso cansou um pouco. Espumas, esferas e picles para todo o lado começaram a perder o sentido. Como tudo na vida são ciclos, chegou a hora de querer um pouco mais de conforto e proximidade. Por isso, cada vez mais vejo pessoas felizes em torno de pratos para compartilhar, como se via nas casas das avós de antigamente.
Em um mundo conectado pelo digital, a socialização em torno de um prato tende a aproximar. Esse formato também exige que você dependa mais do outro que está perto do prato para ajudar a servir, confiando a ele a escolha do que vai no seu prato. Por mais informal que seja, isso cria laços.
Nessa onda de frescuras e restrições que tomou conta da gastronomia, compartilhar um prato é um raro momento de intimidade, em que todo mundo tem que ceder, em que um vai pegar o melhor pedaço e outro, o pior. A conta vai ser rachada igual e a necessidade do consenso começa já na escolha do prato.
Em uma viagem recente que fiz ao México, fiquei bem impressionado com o hábito que eles têm de compartilhar quase tudo. Pedem vários pequenos pratos e colocam no centro da mesa para o acesso de todos. Vira uma festa. Gera uma interação para que cada um fale suas impressões sobre a comida, para que indique o que mais gostou, para que prove com um molho diferente.
Nas férias, fiz um teste com amigos e, ao sairmos para comer, pedimos quatro entradas e quatro pratos, supostamente individuais, e decidimos dividir todos. Foi bem mais divertido do que se cada um tivesse comido o seu. Não precisa ser algo para todos os dias, mas vale para sair da rotina.
2017 vai ser um ano para compartilhar. Acredito nisso. Sempre gostei de pedir o menu degustação no restaurante para poder provar mais sabores e sensações de um lugar. Mas o minimalismo em excesso cansou um pouco. Espumas, esferas e picles para todo o lado começaram a perder o sentido. Como tudo na vida são ciclos, chegou a hora de querer um pouco mais de conforto e proximidade. Por isso, cada vez mais vejo pessoas felizes em torno de pratos para compartilhar, como se via nas casas das avós de antigamente.
Em um mundo conectado pelo digital, a socialização em torno de um prato tende a aproximar. Esse formato também exige que você dependa mais do outro que está perto do prato para ajudar a servir, confiando a ele a escolha do que vai no seu prato. Por mais informal que seja, isso cria laços.
Nessa onda de frescuras e restrições que tomou conta da gastronomia, compartilhar um prato é um raro momento de intimidade, em que todo mundo tem que ceder, em que um vai pegar o melhor pedaço e outro, o pior. A conta vai ser rachada igual e a necessidade do consenso começa já na escolha do prato.
Em uma viagem recente que fiz ao México, fiquei bem impressionado com o hábito que eles têm de compartilhar quase tudo. Pedem vários pequenos pratos e colocam no centro da mesa para o acesso de todos. Vira uma festa. Gera uma interação para que cada um fale suas impressões sobre a comida, para que indique o que mais gostou, para que prove com um molho diferente.
Nas férias, fiz um teste com amigos e, ao sairmos para comer, pedimos quatro entradas e quatro pratos, supostamente individuais, e decidimos dividir todos. Foi bem mais divertido do que se cada um tivesse comido o seu. Não precisa ser algo para todos os dias, mas vale para sair da rotina.
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* Conteúdo produzido por Diego Fabris