Mais vozes, mais talentos mirins, duas novidades e a promessa de muita emoção. A sétima temporada do The Voice Kids estreia neste domingo, às 14h20min, na RBS TV, com a presença inédita das cantoras sertanejas Maiara e Maraisa como uma dupla de técnicas. Elas se juntam para tentar vencer o maior campeão da história do programa, Michel Teló, e o veterano Carlinhos Brown. No comando de toda essa festa, Márcio Garcia reassume o papel de apresentador do programa, exibido semanalmente, enquanto Thalita Rebouças fica com a missão de cuidar dos bastidores.
Muita coisa está em jogo no reality show: para as crianças participantes, trata-se do prêmio de R$ 250 mil reais, o gerenciamento de sua carreira e um contrato com a gravadora Universal Music – mas, acima de tudo, é a realização de um sonho. Como ajuda para traçar esse caminho, os candidatos contam com seus técnicos. Apesar de serem novatas no reality show, Maiara e Maraisa acreditam que conseguirão entender o sentimento de quem está no palco – afinal, iniciaram sua carreira aos cinco anos e sabem muito bem como é esse processo.
– Quando comecei a cantar, quis fazer parte de um programa de auditório igual ao The Voice e não consegui nem chegar na TV. Estamos aqui como juradas e vamos passar o que a gente puder de amor, carinho, apoio e acolhimento. O que a gente quer é fazer a diferença na vida dessas crianças – contou Maraisa em coletiva.
Maiara, por sua vez, revelou que tentou estudar os jurados de longa data do reality, tamanha a vontade de fazer diferença:
– Cada vez que eu vejo uma criança realizando seu sonho de cantar no The Voice Kids também me conecto com as minhas vontades de criança e saio assim: “Vou realizar”!
Estilos
O hexacampeão Michel Teló descarta a existência de uma “estratégia” por trás de tantas vitórias. Ele, que já participou tanto do The Voice Kids quanto da versão original do programa, destinada a candidatos adultos, diz que sempre vai “pelo coração”. Mesmo sendo um representante do gênero sertanejo, ele garante que há espaço para acolhimento de todos os estilos, inclusive regionais. Como reforça Carlinhos Brown, os brasileiros curtem os mais diferentes sons, da música do Mississipi ao rock de Londres.
– Cantamos a nossa aldeia e assim chegamos muito mais rápido ao que nós consideramos internacional. Ou seja: é regional porque é do mundo. E, se é do mundo, é de todos – argumenta Carlinhos.
A partir da fase das Audições às Cegas, os 63 candidatos aprovados ainda precisam enfrentar diversas etapas no reality show. Os técnicos, que iniciam com 21 vozes em seus times, já reduzem esse número para sete nas Batalhas. No Tira-Teima, apenas três competidores de cada equipe permanecem. Mas quem decide quem merece o prêmio é a audiência: escolhe na semifinal quem passa para a próxima fase e depois consagra o grande campeão.