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A semana foi intensa para quem gosta de boa dramaturgia. Entre produções inéditas e reprises, não faltaram momentos emocionantes.
A grande estreia foi a série Amor e Sorte, criada pelo gaúcho Jorge Furtado. No primeiro episódio, na terça-feira, atuaram "apenas" Fernanda Montenegro e Fernanda Torres nos papéis principais.
Escrita, produzida e filmada durante o isolamento social, a história tinha nos bastidores o genro, Andrucha Waddington, e os netos de Fernandona. O resultado foi uma avalanche de lágrimas e risos do lado de lá e de cá. Que prazer ver essa dupla contracenando. Ao final do episódio, o que fica é o orgulho de morar no mesmo país desses talentos. Sofremos com as mazelas do Brasil, mas temos Fernandona e Fernandinha, o suficiente para nos fazer esquecer um pouco do resto e aplaudi-las de pé. E não se esqueçam: "Cada dia conta".
Túnel do tempo
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Outra experiência quase mística foi rever Laços de Família (2000), de volta no Vale a Pena Ver de Novo. Passados 20 anos, continuo tendo em Miguel meu personagem favorito. Mérito de Tony Ramos que nos transmite tanto e com tamanho brilho que nem é possível piscar. Um salve a esses talentos que têm nos feito companhia em tempos difíceis.