
Neste domingo, dia 28 de junho, é celebrado o Dia do Orgulho LGBT+. A princípio marcada pelo levante dos grupos oprimidos contra a truculência policial na cidade de Nova York, concentrados nas manifestações no bar Stonewall, a data celebrada desde 1969 vai ganhar novos contornos neste ano, devido à pandemia de coronavírus, mas não faltará comemoração.
Seja na televisão, na internet ou no streaming, sobram opções para aproveitar o dia, em casa, com shows virtuais, séries, filmes e programas especiais. De Daniela Mercury a Pabllo Vittar, de longas premiados até bate-papos, confira a seguir algumas opções de entretenimento para o dia.
Na internet
"Sabemos que muitos precisam de alegria e de amor para continuarem na luta", afirmou Daniela Mercury em comunicado à imprensa, ao divulgar a live que transmitirá neste domingo, a partir das 18h, no YouTube. A baiana, no entanto, não é a única que decidiu animar a data.
Pabllo Vittar apresenta o show virtual Pride with Pabllo & Friends, às 17h, também pelo YouTube. Ela confirmou que a transmissão vai ter participação de convidados internacionais, como a mexicana Thalía — que participou da gravação de sua canção Tímida, em março.
A Aliança Nacional LGBTI vai promover uma agenda de mais de 10 horas no domingo, com início às 14h, intitulada Parada Online do Orgulho. Com representantes de todo o país, a organização promete "muita celebração, informação e manifestação" ao longo do evento, transmitido via Facebook.
Outras opções são a Live das Travestis, do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira, às 21h, via YouTube. E Janelle Monáe no projeto Human by Orientation da HBO, a partir das 21h30min, pelo site do evento.
Na televisão

Já na TV, a programação especial tem início ainda no sábado (27). A partir das 21h, o canal por assinatura Fox Premium 1 exibe uma maratona da segunda temporada de Pose. O drama musical, cocriado por Ryan Murphy e Brad Falchuk (de Glee e American Horror Story), fala de relacionamentos, preconceito, família, saúde e politização da causa LGBT+. A trama, ambientada na Nova York do final dos anos 1980, gira em torno dos grandes bailes realizados no período. A produção também ganhou destaque por contar com o maior elenco de atores transgêneros da história.
O Nat Geo apresenta uma seleção de programas que exploram os desafios cotidianos que a comunidade LGBT+ enfrenta mundo afora. O especial tem início às 14h05min, de domingo, com um capítulo de Explorer sobre as vivências de homens gays na Índia, onde ainda há leis contra a homossexualidade. Em seguida, às 14h50min, o Explorer Investigation: Intolerância LGBTI+ volta o olhar para o Brasil e a violência cometida aqui contra a população LGBT+. A partir das 15h35min, o documentário O Que Nos Define? aborda o papel da ciência, da política e da cultura de gêneros nas experiências de pessoas da comunidade. E, por fim, às 16h20min Transgêneros busca mostrar ao público como é a vida dos transexuais, a partir do relato de três pessoas.
Enquanto isso, o Canal Brasil exibe, a partir das 23h10min, o documentário Divinas Divas (2016), de Leandra Leal. A produção resgata a história da primeira geração de artistas travestis a fazer sucesso no Rio de Janeiro, que marcaram época com um espetáculo transgressor, que quebrava paradigmas e desafiava a ditadura militar brasileira (1964-1985).
No streaming
O serviço de streaming brasileiro Looke decidiu liberar gratuitamente uma série de produções com temática LGBT+ até 30 de junho. A seleção inclui filmes como Transamérica (2005), de Duncan Tucker, Adeus Minha Rainha (2012), de Benoît Jacquot, e Antes o Tempo não Acabava (2016), de Sérgio Andrade. Também estão disponíveis as séries Rio, #SemLimites, Meus 2 Amores e o documentário Cinema Diversidade (2017), de Lufe Steffen.
O Telecine resolveu fazer um "Manifesto do Orgulho", narrado pela cantora Majur, para celebrar a diversidade do cinema. Assinantes dos canais da rede podem conferir no Telecine Play a Cinelist Orgulho LGBTQI+, que conta com mais de 40 títulos, entre eles Me Chame Pelo Seu Nome (2017), de Luca Guadagnino, Rocketman (2019), de Dexter Fletcher, Tinta Bruta (2018), de Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, e Azul é Cor Mais Quente (2013), de Abdellatif Kechiche.