O presidente Jair Bolsonaro confirmou, na tarde desta segunda-feira (20), que a atriz Regina Duarte aceitou assumir a Secretaria Especial da Cultura. O convite ocorreu após a exoneração de Roberto Alvim, na sexta-feira.
A decisão da atriz, que deve iniciar um período de testes na pasta na quarta-feira (22), dividiu opiniões nas redes sociais.
A pesquisadora e colunista Debora Diniz, que costuma escrever sobre feminismo e política, disse que Regina "se move como as mocinhas puritanas do passado". Em seu Twitter, ela ainda escreveu: "Aceitou o noivado. Viverá um 'teste' como secretária de Cultura. A vida real não aceita testes. A política não é uma novela de mocinhas nem para puritanas protegidas pelo homem santo".
Alessandra Maestrini se posicionou a favor da decisão. A atriz e cantora escreveu, em sua conta do Instagram: "'Noivar' para ver se é isso mesmo e ser ponte para 'pacificar'. Gostei!". Alessandra ainda manifestou apoio à colega, afirmando que está torcendo por ela.
Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Marco Feliciano aproveitou a nomeação para atacar a mídia. "Criaram um terceiro turno infinito, pois não se conformam com o resultado das urnas", escreveu.
Raquel Stasiaki, deputada federal suplente do Rio de Janeiro, gostou da nomeação. "Grande dia", publicou em sua conta no Twitter.
Pela oposição, a também deputada federal do Rio de Janeiro, Jandira Feghali, aponta que a atriz chega "sem dizer a que veio". "Sem meta ou proposta. Só a profunda identidade com Bolsonaro", finalizou.
O deputado federal do Rio Grande do Sul Bibo Nunes aproveitou para falar sobre a relação contratual de Regina com a Globo - e que ela fez a escolha certa. "É hora de servir o Brasil e não se servir do Brasil, conforme faz a esquerda", apontou.