Ao longo dos últimos 15 anos, Tati Portella notabilizou-se na linha de frente da Chimarruts. Agora, a cantora apresenta suas intenções como artista solo em show esta noite, no Ocidente. O nome é autoexplicativo: Noutra direção.
A ideia, portanto, é mostrar uma Tati pouco conhecida dos fãs de sua banda. Uma Tati que cresceu ouvindo discos de Elis Regina, Chico Buarque e Baden Powell, mas que canta como uma blueseira e compõe com as tintas do coração.
– É um show basicamente de canções inéditas, que foram escritas há muito tempo e nunca gravadas, mas representam várias fases da minha vida – explica. – Samba seis, por exemplo, eu compus depois que passei uma temporada no Rio, frequentando ensaios de escolas de samba. Noutra direção foi a primeira que escrevi, aos 20 e poucos anos. E tem um blues incrível que saiu depois de um pé na bunda que levei e hoje agradeço muito por ele (risos).
Leia mais
MDBF começa nesta quinta-feira e leva mais de 80 shows para a Estação Férrea, em Caxias
Diogo Nogueira lança DVD com sessão de cinema nesta quinta, em Porto Alegre
Em clima intimista, Tati será acompanhada por Bibiana Petek (guitarra), Rika Barcellos (bateria), Jéssica Berdet (baixo), Dejeane Arrue (trombone) e Ana Carolina Bueno (flautas). Também participarão os amigos e parceiros Antonio Villeroy e Alemão Ronaldo, com quem a cantora já gravou.
Para o lançamento desta nova fase, Tati optou por se concentrar em seu repertório original e não incluiu canções da Chimarruts. A única cover é A dama do apocalipse, gravada por Elis Regina em 1977.
– Eu quero muito mostrar esse meu lado que puxa para a MPB e essa é uma música que tem um registro parecido com o meu – comenta a cantora. – E me lembra também da minha infância, do pessoal em casa ouvindo música em volta da vitrola.
Música
Tati Portella lança carreira solo nesta quinta no Ocidente
Vocalista da Chimarruts irá apresentar músicas inéditas com banda formada apenas por mulheres
Gustavo Brigatti
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: