Desde o princípio de Pequeno Segredo, o diretor catarinense David Schurmann resolve a estrutura de sua narrativa em três pontos que vão se interligar no final: o ritual de passagem, o fascínio pelo mar e o medo da terra. Em três paisagens igualmente distintas – Belém, Nova Zelândia, Florianópolis. A fotografia de Inti Briones mira exatamente esses cenários para criar a versatilidade que acompanhará as imagens, enquanto observamos quartos estéreis na Nova Zelândia, onde vive a personagem de Fionnula Flanagan, uma calorosa Belém e seu olhar paradisíaco para os mares que envolvem as famílias. Afinal, na visão de Schurmann e Briones o mar nunca é revolto, ele parece o mais hospitaleiro possível.
Crítica
Andrey Lehnemann: Pequeno Segredo é um filme de boas intenções, mas falha em executá-las
Colunista de cinema do DC comenta o filme escolhido o representante do Brasil para concorrer a uma indicação ao Oscar 2017
Andrey Lehnemann
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