Quatrocentos anos depois da morte de William Shakespeare (23/04/1616), suas histórias de ganância, conspiração, vingança e corrupção continuam atualíssimas. Macbeth, que traiu o seu rei e o seu melhor amigo para conquistar o poder, teria lugar assegurado na linha de sucessão presidencial em nosso país, mas suaria o sangue de suas mãos para encarar tão poderosos rivais. E o Rei Claudius, que envenenou o irmão Hamlet para tomar-lhe a mulher e o trono, o que não faria por um desses cargos que estão sendo oferecidos a rodo no primeiro escalão? Já o mentiroso Iago, que levou Otelo a assassinar a própria esposa, seria o homem perfeito para uma estrondosa delação premiada.
Coluna
Eis a questão
Nílson Souza escreve às sextas-feiras
Nílson Souza
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