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Sou fã de muitas séries. Sou fã de qualquer bom reality show.
Dito isso, preciso que você saiba mais algumas coisas antes de seguir: sou uma chef frustrada, uma médica frustrada e uma cantora frustrada. Por isso, sou fã de Masterchef, de House e Greys Anatomy. E de The Voice.
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Esta segunda-feira me lembrou do quanto é bom cantar - quando se sabe, ótimo, mas se não souber, cante no chuveiro mesmo, apenas pela diversão. Ou, como eu, cante junto com quem sobe ao palco do The Voice, que voltou à TV na noite da última segunda-feira, no canal Sony. Para ocupar as quatro cadeiras mágicas, os veteranos Adam Levine e Blake Shelton, acompanhados de Pharrell Willians e Gwen Stefani (única mudança com relação à última temporada, substituindo Christina Aguilera). São eles quem pode transformar um cantor do coro da igreja ou um guri de 15 anos em um superstar (não o da Globo, por favor).
Neste primeiro programa já se viu que o nível de quem foi lá soltar a voz está nas alturas, me fazendo pensar que várias daquelas criaturas já deveriam estar ganhando um bom dinheiro em alguma gravadora. Mas acho que nada paga o momento em que aquele "I want you" se ilumina no caminho que leva até um daqueles técnicos. Só pode ser essa adrenalina que cada um que vai lá está buscando.
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A implicância entre os técnicos já deu as caras. Juntos desde a primeira temporada, Adam e Blake parecem dois irmãos brigando no churrasco de domingo. Quando os quatro viram suas cadeiras, então, o palco se transforma em um grande almoço de família italiana - que em nada lembra a harmonia deles cantando juntos na abertura do primeiro episódio dessa temporada. Gwen segue linda - OMG, aquele cabelo! OMG, aquela roupa vermelha! - e doce e espontânea. E Pharrell, cada vez mais técnico: os comentários sobre semitonais, timbre e duas oitavas chegam a me emocionar.
Mas o que eu mais gosto - e, óbvio, veio com tudo de novo - são as histórias. Algumas engraçadas (a menina que se orgulha de ser estranha como o pai ou o cara que se diverte com o fato de ser chamado de senhora ao telefone, por conta da voz diferente), algumas tristes, como o professor que se dedica a ensinar música depois de ter sobrevivido a um acidente de avião. Todas inspiradoras. Cada um leva o que tem. E é bem mais do que uma bela voz.
The Voice começou a 9ª temporada honrando o Emmy de melhor reality show ganho no último domingo. E colocando mais graça nas minhas segundas-feiras. Ainda temos audições às cegas, então não dá para falar em favoritos. Vamos deixar que o quarteto fantástico faça seu trabalho. Eu vou ficar sentadinha no sofá, cantando e chorando junto. Ainda não vai ser dessa vez que vou conseguir tirar um daqueles "frustrada" da lista. Quem sabe na próxima temporada?