Disse alguém que o gaúcho não vive sua identidade: a sofre. Puxa, que soa a maldição... Será assim? Identidades não se prestam a certezas unânimes, a representações simplificadoras e reduções fáceis; supô-lo - e impô-lo - talvez cause, mesmo, sofrer. Entre os traços pretensamente típicos do rio-grandense, tem-se destacado o caráter polarizado: gremistas ou colorados, maragatos ou chimangos; incapazes à matização, à diversidade. Esse maniqueísmo permearia a cultura, determinaria a política, constituiria o imaginário.
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