A novela da meia-entrada vai à Justiça. Como muitas produtoras, alegando que falta regulamentação, não cumpriam a lei estadual - que prevê desconto de 50% para estudantes e jovens de baixa renda - o Ministério Público do Rio Grande do Sul propôs um acordo com as empresas. Essa proposta consistia, basicamente, que elas passassem a oferecer a nova meia-entrada e ressarcisse os consumidores que se sentiram lesados. A T4F, única empresa que teve o prazo de resposta esgotado, não aceitou a proposta e agora será alvo de uma ação judicial do MP.
Produtoras não cumprem meia-entrada e Procon suspende vendas de ingressos
Controvérsia sobre regulamentação impede que meia-entrada
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Confusa, meia-entrada não está disponível em todos os grandes shows
Nova lei deve encarecer ingressos e dificultar vinda de eventos maiores
Os inquéritos movidos pelo MP ocorrem paralelamente às ações do Procon, que nesta terça proibiu T4F, Opus e Opinião Produtora de vender ingressos. Gustavo Munhoz, promotor de defesa do consumidor do órgão, explica as duas entidades podem atuar nos mesmos temas, mas têm atribuições diferentes.
O promotor explica ainda que as empresas foram intimadas a prestar esclarecimento após reclamações de consumidores. A T4F responde em casos referentes aos shows do Foo Fighters, ocorrido em janeiro deste ano, e dos Backstreet Boys, previsto para 15 de junho.
- A intenção é resolver o problema como um todo, e não só para esses eventos específicos - garante Munhoz.
Segundo ele, até 20 de junho, todos os inquéritos estarão concluídos - mesmo que as empresas não aceitem os acordos, como fez a T4F. Nesse caso, a decisão vai ser feita na Justiça, como vai ocorrer com a T4F.