Eles tocam direitinho, usam a mesma indumentária, capricham nos trejeitos e investem pesado em equipamento e cenário. Mas o que fez o God Save the Queen ser considerada uma das maiores bandas tributo do mundo foi outra coisa. Um elemento icônico, tão ou mais importante do que tudo isso: o bigode.
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Quem garante é Ezequiel Tibaldo, baixista e criador do grupo argentino que volta ao Rio Grande do Sul para shows nesta sexta, em Novo Hamburgo, no Teatro da Feevale, e sábado, em Porto Alegre, no Araújo Vianna. Segundo ele, além da paixão pela música do Queen e de trabalhar duro, a banda contou com a sorte.
- O fato de Pablo Padín (o vocalista) ser muito parecido com Freddie Mercury foi descoberto depois de a banda ser criada. Um dia ele deixou crescer seu bigode e tivemos uma revelação - conta Tibaldo, em entrevista por e-mail.
Liderado pelo clone de Freddie Mercury, o God Save the Queen passou a rodar o mundo, atraindo não apenas fãs do grupo britânico, mas entusiastas daquele bom e velho rocknroll. Por isso, o repertório é montado quase todo em cima de hits radiofônicos.
- Tem muitas músicas que não podem faltar, como Love of My Life, Under Pressure, We Will Rock You, Radio Gaga e Bohemian Rhapsody. Mas, sempre que dá, abrimos espaço para alguma canção menos conhecida - adianta Tibaldo.
Para os gaúchos que assistirão ao que sobrou do Queen original em setembro, conferir a performance do God Save the Queen pode ser o mais próximo que dê para chegar dos áureos tempos da banda.
- O Queen é sem dúvida uma das maiores bandas de rock de todos os tempos e influência para muitos que vieram depois. E o público que hoje nos assiste quer ter a possibilidade de reviver essa emoção.
Tributo à rainha
Uma noite para relembrar o Queen
Grupo argentino God Save the Queen se apresenta nesta sexta, em Novo Hamburgo, e sábado, em Porto Alegre
Gustavo Brigatti
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