Em 1996, brigas internas racharam o Sepultura, até então a banda brasileira de heavy metal mais bem sucedida no mundo. Da cisão nasceu o Soulfly, grupo comandado pelo vocalista e guitarrista Max Cavalera e que se apresenta nesta quarta-feira, pela primeira vez em Porto Alegre, no Opinião.
Diferentemente do Sepultura, que trabalhava pesado no thrash metal, o Soulfly sempre foi mais eclético. O primeiro disco, homônimo, veio em 1998. Gravado na Califórnia, teve produção de Ross Robinson, que havia trabalhado com Sepultura, Korn e Deftones.
O segundo álbum, Primitive, é de 2001 e contou com participação especial de Tom Araya (Slayer) e Corey Taylor (Slipknot). Depois, vieram outros cinco lançamentos. O mais recente é Enslaved (2012).
Em todos eles, Max Cavalera bota no seu caldeirão desde o discutível nu metal à batucada brasileira. O resultado é um som que pode fazer os puristas torcerem o nariz, mas agrada aos novos ouvintes - principalmente aqueles que não presenciaram a fase áurea da banda de Belo Horizonte, que nunca deixa de ser contemplada nas apresentações ao vivo do Soulfly.
O lançamento do próximo disco, intitulado Savages, está previsto para 30 de setembro, segundo o site oficial da banda.
O show vem em boa hora: Max Cavalera não se apresentava em Porto Alegre desde 1994, quando o Sepultura e os Ramones realizaram uma histórica performance no Gigantinho. Para esta apresentação do Soulfly, Max virá escudado pelo filho Zyon na bateria, além de Marc Rizzo (guitarra, Cavalera Conspiracy) e Tony Campos (baixo, ex-Ministry). O Opinião abre as portas às 21h, e o show de abertura ficará por conta dos gaúchos da Distraught. Os ingressos custam R$ 70 (2º lote), R$ 80 (3º lote) e
R$ 90 (4º lote).
Noite de estreia
Soulfly estreia em Porto Alegre nesta quarta
Banda de Max Cavalera faz show no Opinião com repertório autoral e músicas do Sepultura
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