Uma multidão de pequenos espectadores deu o tom da plateia quase lotada do Teatro do Sesi na tarde deste sábado. Entre gritos de medo da Bruxa Má do Oeste e expressões de surpresa diante da explosão de fogos, crianças de todas as idades ficaram atentas a uma hora e cinqüenta minutos de espetáculo de O Mágico de Oz. Neste domingo, a última sessão também será realizada às 15h.
A nova versão para a clássica história de Dorothy e seus amigos Espantalho, Homem de Lata e o Leão, dirigida pelo argentino Billy Bond, é ousada. Mistura teatro, projeções de imagens gravadas em 3D e sensações reais sentidas na plateia. Tão real que Totó, o inseparável cãozinho da menina, é interpretado por um cão de verdade. Durante o tornado que leva a casa da família de Dorothy pelos ares, os espectadores puderam sentir o vento soprando de leve e delicadas partículas de água. Esse conjunto de experiências sensoriais é o que forma o efeito 4D do espetáculo.
Para adultos, os efeitos mágicos podem até ficar aquém do imaginado, mas pequenos de três ou quatro anos ficaram entretidos com a inusitada mistura de teatro, filme e dança ao longo de todo o espetáculo, que não tem intervalo. O ponto alto, no entanto, que arrancou gritos do público, foi a entrada dos personagens (incluindo os malvados macacos protetores da Bruxa Má) pela plateia, surpreendendo e divertindo o público.
A mensagem final d'O Mágico de Oz, passada de forma bastante explícita, também encantou a plateia: o caminho de tijolos amarelos que leva à conquista da coragem, da bondade e da inteligência está dentro de cada um de nós.
Notícia
O Mágico de Oz traz sensações reais em um mundo de fantasia
Espetáculo ainda tem sessão neste domingo, em Porto Alegre
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