Um super-herói mais humano, fragilizado, antissocial e atormentado. Esse tem sido o perfil buscado por boa parte das adaptações para o cinema dos ídolos dos quadrinhos a fim de repactuar a conexão com os fãs e ampliar o público com novos simpatizantes. A estratégia, no entanto, nem sempre funciona: na maioria dos casos, o resultado frustrante fica a meio caminho do filme "adulto" e do entretenimento puro. Logan é uma exceção: em sua nona e derradeira atuação na pele – e no pelo – do furioso Wolverine, o ator Hugh Jackman imprime uma dramaticidade e uma verossimilhança que o personagem ainda não alcançara na tela, sem precisar distanciar-se do mundo das HQs e mantendo-se bastante fiel à franquia X-Men e, em especial, aos gibis da série Old Mand Logan, no qual o longa se baseia. A nova aventura tem direção de James Mangold, de Wolverine: Imortal (2013), e é o mais violento em 17 anos de aparições cinematográficas do mutante, iniciada com X-Men: O Filme (2000) – Logan foi classificado como impróprio para menores de idade nos Estados Unidos. A produção tem sessões de pré-estreia nesta quarta na Capital, entrando em cartaz amanhã no circuito.
Estreia
VÍDEO: Hugh Jackman estrela "Logan" em sua última aparição como Wolverine
Filme sobre super-herói mutante da franquia "X-Men" tem pré-estreia nesta quarta-feira na Capital
Roger Lerina
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