No Império Romano, o culto ao deus solar Mitra disputava, no século 2, adeptos com o cristianismo. Ambos tinham em comum a defesa e a preocupação com os oprimidos. No dia 25 de dezembro – data máxima de reverenciar o Sol Invicto, ocorriam festas, cantos e oferendas. Estudiosos afirmam que a Igreja, incapaz de banir o culto de Mitra, já arraigado entre a população, apropriou-se do aniversário do deus pagão, associando este ao nascimento de Jesus Cristo. A data de 25 de dezembro também nos remete ao término das Saturnálias, quando, durante sete dias, ocorria, em Roma, um festival pagão, cuja finalidade era celebrar o solstício de inverno, em honra a Saturno, que, além de reger o tempo, também era um deus ligado à agricultura. Na realidade, o Natal cristão, durante os três primeiros séculos após a morte de Jesus, não tinha uma data oficial de celebração.
História
A milenar tradição do Natal
O primeiro registro da comemeoração se encontra no calendário romano Filocaliano, no ano de 354 d.C
Ricardo Chaves
Enviar email