Previsto inicialmente para começar a valer nesta terça-feira (1º), o decreto que prevê que turistas apresentem teste negativo para covid-19 ao ingressarem em Santana do Livramento só começará a valer, agora, em 20 de setembro. A nova data foi publicada pela prefeitura nesta segunda-feira (30) em outro decreto.
A norma obriga os turistas a apresentarem testes de qualquer tipo com resultado em, no máximo, até três dias antes da chegada ao município, localizado na fronteira com o Uruguai, ao lado de Rivera. Não são aceitos atestados médicos, receitas ou similares.
A regra vale para visitantes que entrarem sozinhos ou por meio de ônibus, vans e transporte coletivo de passageiros de turismo. Nestes casos, os veículos devem respeitar 50% da capacidade total e apresentar lista de passageiros com identificação completa.
No caso de trabalhadores do lado uruguaio ou brasileiro que não morem na cidade, não será necessário apresentar exame, conforme o Executivo. A justificativa deverá ser explicada em barreiras feitas pela prefeitura.
Enquanto o decreto não começa a valer, as pessoas serão somente orientadas a fazerem exame. Segundo o secretário-geral de Governo, Ricardo Dutra, o próprio anúncio da nova regra teve efeito no deslocamento de pessoas para a cidade. Além disso, a prefeitura teve melhora dos indicadores de saúde, passando da bandeira vermelha para a laranja no modelo de distanciamento controlado.
— Houve o efeito desejado, no sentido de que as pessoas reduziram reservas em hotéis e vindas para compras em fins de semana em feriadões. Isso se refletia no sistema de hospedagem, mas já houve mudança significativa. Também tivemos queda no número de casos de covid-19 ativos e melhora da situação dos serviços de saúde.
Segundo o secretário, a prefeitura vai focar na orientação até que a norma passe a valer obrigatoriamente:
— As pessoas estavam vindo de férias, em aglomeração, de forma descontrolada, tanto aqui quanto em Rivera. Vamos falar com os turistas no sentido de orientar, pedir para que façam os exames. É algo que conscientemente as pessoas deveriam fazer, mesmo sem decreto.