Em meio à pandemia do Coronavírus, diversas empresas do setor de transportes têm buscado soluções para a mobilidade urbana. É o caso da Marcopolo, referência mundial na fabricação de carrocerias para ônibus, que desenvolveu uma série de inovações que garante maior segurança aos seus passageiros.
Uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), testou todas as medidas adotadas nos veículos da marca. Os dados concluíram que a renovação de ar foi 63% mais eficiente no combate à Covid-19 do que a encontrada em outros estabelecimentos como supermercados, agências bancárias e shoppings.
Os resultados são animadores, em um cenário em que um dos grandes desafios é manter os transportes coletivos seguros e diminuir o contágio do vírus. O diretor do Negócio Ônibus da Marcopolo, Rodrigo Pikussa, destaca:
— Tanto nas regiões que estão retomando as atividades quanto nas que intensificam o isolamento, a necessidade dos ônibus para conter a doença passa a ser ainda maior.
De acordo com o diretor de Engenharia da Marcopolo, Luciano Resner, a realização do estudo visou a segurança e a tranquilidade dos usuários de transporte público e também uma nova perspectiva aos operadores, demonstrando que os sistemas de renovação do ar são eficientes.
Estudos apontam baixo risco de contaminação em ônibus
Em entrevista à BBC, o professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Massachusetts Erin Bromage citou dois importantes fatores que reduzem o contágio em transportes coletivos: a transmissão e tempo de exposição. O primeiro se relaciona ao comportamento das pessoas no ambiente e o segundo é considerado baixo, em função das durações das viagens. Por isso, ele afirma que sistemas de biossegurança e ventilação efetivos promovem segurança aos passageiros.
— Ele destaca duas importantes variáveis para que ocorra a transmissão tanto da Covid-19 e de qualquer vírus respiratório: transmissão = Dose de Vírus Lançada no Ambiente versus Tempo de Exposição. Isso explica porque a chance de se contaminar é muito reduzida tanto no transporte urbano como no rodoviário. Primeiro, porque a dose do vírus lançada se relaciona ao comportamento das pessoas. E o tempo de exposição também pode ser considerado baixo, considerando-se a duração das viagens das linhas de transportes urbanos — afirma Antônio Augusto Lovatto, diretor técnico da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP POA).
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