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Municípios oferecem passeios com degustação em vinícolas, trilhas, cachoeiras e cafés coloniais para os visitantes se deliciarem. Há passeios em Flores da Cunha, Antônio Prado, Ivorá e Silveira Martins. Confira!
Flores da Cunha
Flores da Cunha é conhecida como a maior produtora de uvas e vinhos do Brasil. Entre as opções de passeios, destacam-se cinco roteiros: o Apromentes (com visitação e degustação em diversas vinícolas); o Caminhos da Colônia (percurso enogastronômico pelo interior de Flores da Cunha); o Melhor Idade (para pessoas com mais de 60 anos); e o Compassos da Mérica, Mérica (distribuído entre seis empreendimentos das comunidades de São Roque, Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do Bom Conselho).
Este último passeio tem duração média de 4 horas e pode ser feito em carro particular. O trajeto inclui a Casa do Cogumelo, a Colônia Muraro – onde, no verão, é possível fazer a pisa da uva – e a degustação na Adega Mascarello e na Vinícola Veadrigo, que conta com restaurante típico da Itália.
Na Casa do Cogumelo, a entrada custa R$ 15 e o funcionamento é aos finais de semana, das 9h às 17h. Na Colônia Muraro, o ingresso é de R$ 10, sendo R$ 5 para crianças de seis a 11 anos. Fica aberta nos finais de semana, das 13h30min até 18h30min. Estão abertas diariamente a Adega Mascarello (das 9h às 18h) e a Vinícola Veadrigo (das 8h às 11h45 e das 13h até 17h30). Informações pelo (54) 99929-3187.
Antônio Prado
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Esse município é um reduto italiano na Serra. O ponto de partida pode ser o centro histórico, onde há 48 casas de madeira e alvenaria tombadas pelo patrimônio nacional que datam do final do século 19 e início do século 20. Duas escadarias ligam o bairro às proximidades da Gruta Natural, a furna rodeada de rica vegetação e uma pequena fonte d’água. O local acolhe desde 1930 a imagem da Nossa Senhora de Lourdes. A cada patamar dos degraus, o turista tem uma bela vista da cidade, assim como dos 25 capitéis que lá estão e simbolizam a devoção religiosa da comunidade.
Vale ainda conferir o Roteiro Recantos Coloniais. Com foco no turismo rural e no patrimônio histórico da cidade, atravessa 13 propriedades e estabelecimentos, entre vinícolas, restaurantes, plantação de orgânicos e comércio. A dica é começar o trajeto pela antiga estrada Júlio de Castilhos em direção à Linha 21 de Abril. O passeio pode ser feito de forma independente. Os valores, horários de funcionamento e exigência de agendamento prévio dependem de cada um dos 13 pontos.
O uso de máscara é obrigatório. Informações: (54) 3293-1500 e (54) 99640-7762 ou por meio deste site.
Ivorá
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Na Região Central, bem perto de Santa Maria, há um grupo de nove municípios que formam o que foi denominado de Quarta Colônia de imigrantes italianos: Agudo, Dona Francisca, Faxinal do Soturno, Ivorá, Nova Palma, Pinhal Grande, Restinga Seca, São João do Polêsine e Silveira Martins.
Em Ivorá, há trilhas, cachoeiras, cantinas italianas, casas históricas e abrigos dos povos originários. O destaque é o Monte Grappa, com 520 metros de altura. A atração conta com uma via-sacra – 15 estações-capelas ou capitéis –, além de mirantes com as belas paisagens dos municípios vizinhos. O percurso é bem sinalizado e pode ser feito sozinho, mas a prefeitura aconselha ir acompanhado por um guia (preço não informado).
Para chegar a Ivorá saindo da Capital, opte pela Freeway e pegue a rampa no sentido de Lajeado. Continue pela BR-448 e, então, siga pela rampa no sentido BR-386 Oeste. Siga à esquerda na RSC-287 e, em seguida, à direita na ERS-348. Mantenha-se à esquerda na bifurcação da ERS-149, por fim, siga a ERS-348. Ao todo, são 286 km.
Silveira Martins
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Em Silveira Martins, também na Quarta Colônia, o principal atrativo é a Quinta Marco 50, propriedade rural distante 10 km do centro da cidade. Situado a 500 metros acima do nível do mar, tem como pano de fundo a exuberante Mata Atlântica. Os visitantes começam o passeio em uma trilha guiada, de aproximadamente 300 metros, com cães de resgate. Durante o percurso, são contadas histórias da região. Depois, há um farto café da colônia, servido em mesas ao ar livre, com distanciamento e seguindo os protocolos sanitários. Nos dias mais frios, o café é oferecido dentro do restaurante.
A experiência dura até quatro horas e ocorre aos finais de semana e feriados. O agendamento deve ser feito até as 12h da sexta-feira anterior. A chegada é a partir das 14h, e a saída para a trilha, às 15h. Para adultos, o passeio com café colonial custa R$ 35; para crianças até 12 anos, R$ 15, e as menores de quatro anos não pagam.