As novas medidas de segurança em voos para os Estados Unidos anunciadas no mês passado pelo governo americano começaram a valer nesta quarta-feira (19). A partir de agora, os aparelhos eletrônicos de pelo menos 20 passageiros de cada voo terão que passar por uma malha fina antes de embarcar. O recrudescimento da inspeção deve ocorrer em 280 aeroportos de 215 países, inclusive no Brasil.
Um aparelho detector ajuda a verificar se há vestígios de explosivos nos pertences, principalmente em notebooks, celulares e tablets. Uma lista com os nomes dos passageiros é encaminhada pela companhia aérea ao órgão de segurança dos EUA, que é responsável por selecionar os passageiros que devem ser inspecionados.
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– Nossos inimigos trabalham constantemente para encontrar novos meios de esconder explosivos, recrutar informantes e sequestrar aeronaves. Estou preocupado porque estamos vendo um interesse renovado por parte de grupos terroristas no setor da aviação, passando a atacar aeroportos, como vimos em Bruxelas e Istambul – disse à AFP, o secretário de segurança interna dos EUA, John Kelly.
Operações desse tipo já são realizadas em 15 aeroportos de seis países, incluindo Canadá, Irlanda e Estados Unidos. A iniciativa está gerando polêmica, pois bota em questão a soberania desses países ao permitir a operação de agentes americanos.
As companhias terão que adotar novas tecnologias de controle e verificação, além de aumentar o uso de cães farejadores na análise da bagagem. Contudo, os pedidos específicos vão depender de cada companhia aérea, dos aeroportos de onde decolam os voos e dos níveis atuais de segurança.
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