No mês da Independência do Brasil, conhecer Rio Branco, capital do Acre, pode reservar uma grande surpresa. O Memorial dos Autonomistas é uma boa pedida para quem gosta de turismo histórico. O nome se refere ao movimento que transformou o território do Acre em estado, em 1962.
Até o início do século XX, o Acre era parte da Bolívia, mas a maioria de sua população era formada por brasileiros que não obedeciam às autoridades bolivianas. Em novembro de 1903, com o Tratado de Petrópolis, o Brasil comprou o território do Acre da Bolívia.
Depois do tratado, os acreanos esperavam pela sua elevação a Estado brasileiro - o que não ocorreu. Essa subjulgação causou diversas revoltas, que ao longo tempo foram perdendo forças. Apenas em 1962, devido ao Movimento dos Autonomistas, comandado pelo senador Guiomar Santos, o Acre se tornou um Estado legítimo do Brasil.
Em homenagem ao movimento e ao senador, foi criado o Memorial dos Autonomistas, que fica anexado ao Palácio Rio Branco, sede do governo do Estado. Fundado em setembro de 2002, ele guarda jornais do período entre 1904 a 1962, fotos históricas do estado, objetos marcantes e textos sobre os mais importantes episódios e os principais personagens da trajetória do Acre.
Guiomar Santos e sua mulher, Lydia Hammes, estão enterrados no memorial em túmulos construídos especialmente para o local. Eles são as principais lembranças deste momento da história do Acre e também do país
Acre
Memorial dos Autonomistas é boa pedida pra turismo histórico
Localizado na capital Rio Branco, memorial abriga o túmulo do senador Guiomar Santos, responsável por legitimar o Acre como um Estado do Brasil
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