O litoral catarinense está com 34% dos pontos monitorados com água imprópria para banho, segundo o novo relatório de balneabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina, divulgado nesta sexta-feira (10).
Dos 238 locais analisados, 81 foram classificados como inadequados para o lazer e 157 receberam a definição de próprio. O resultado representa uma melhora na comparação com o último levantamento, divulgado na semana passada – veja todos os pontos no fim da reportagem.
Naquele momento, 87 haviam sido classificados como impróprios (36,5%) e 151 receberam a definição de próprio. A diferença representa um acréscimo de seis locais impróprios na comparação com o último levantamento.
Dos 87 balneários de Florianópolis, 27 (31%) foram classificados como impróprios e 60 receberam a sinalização de próprios. A capital catarinense melhorou na comparação com a semana anterior, quando 31 (35,6%) foram classificados como impróprios e 56 receberam a sinalização de próprios.
Quatro municípios tiveram pontos que passaram de classificação própria para imprópria: Balneário Camboriú (2), Governador Celso Ramos (2), Navegantes (1) e Penha (1). Florianópolis teve um ponto alterado de impróprio para próprio.
Em nove municípios a água está própria para o lazer dos banhistas em todos os pontos analisados: Araranguá (1), Balneário Piçarras (2), Biguaçú (1), Garopaba (5), Imbituba (8), Jaguaruna (3), Joinville (1) e Paulo Lopes (1) e Porto Belo (6).
Os dados são referentes ao período entre segunda-feira (6) e sexta.
Entenda como funciona
Para ser considerada adequada para banho, a água precisa atender a parâmetros específicos de concentração de bactérias, como a Escherichia coli. As amostras de água são coletadas semanalmente, entre outubro e março.
O material passa por análise por meio do método Número Mais Provável (NMP), que utiliza fluorogênico e outras substâncias para identificar as impurezas presentes na água.
Orientações
O IMA recomenda que os banhistas evitem entrar na água entre 24 horas e 48 horas após a "ocorrência de chuva de maior intensidade". O alerta é válido para todos os pontos, inclusive onde o relatório apontou boas condições de banho.
Conforme o instituto, a chuva auxilia na movimentação de materiais contaminados que podem "deteriorar a qualidade da água".