Mesmo com céu nublado e ameaça de chuva — que se confirmou em alguns momentos da manhã —, a 8ª edição do Paleta Atlântida reuniu milhares de pessoas à beira-mar neste sábado (25), em Xangri-Lá, no Litoral Norte, com quatro quilômetros de churrasqueira.
Entre os cortes tradicionais, figuraram costelão, cordeiro inteiro, suínos e, claro, a paleta de ovelha, que inspira o nome do evento.
Além dos assadores "anônimos", o evento reuniu assadores "celebridades".
— O segredo é a qualidade do cordeiro, mas também a espera. O cordeiro no fogo de chão não sabe o que é rapidez. Tem que começar cedo, às 6h, para servir ao meio dia. E aqueles que forem saindo depois vão estar desmanchando — disse Marcelo Bolinha, que está assando oito cordeiros.
Os cortes exóticos também são atração no evento. O chef Edi Dagrê estava preparando carne de jacaré, lagosta, rã e "king crab", o rei dos caranguejos.
— O pessoal se confunde muito nas exóticas com o tempero, usam muito sal. Na verdade, já é um fruto do mar muito temperado, então a gente só finaliza — diz o chef, que iria compor o prato com carne do pampa gaúcho.
Conforme a assessoria do evento, a 8ª edição reuniu 150 mil pessoas e teve cem toneladas de carne, 30 toneladas de carvão e 20 mil litros de cerveja.
— A gente tem a meta de, nos 10 anos do evento, trazer o Guinness (que registra recordes mundiais) novamente, mais organizado, mais estruturado, para que a gente consiga mostrar para o mundo que efetivamente nosso churrasco é o maior — diz o CEO do evento, Luciano Leon.