O seminário como caminho natural para alguns jovens, como ocorria entre a década de 1970 e início dos anos 2000, já não é mais tão comum. Hoje a escolha pela vida de presbítero está ligada somente com a vocação. O reflexo disso é que não se tem mais seminários lotados com aspirantes a padres, como acontecia no passado.
Além da vocação religiosa, o seminário também era escolhido por quem buscava uma educação de qualidade. Hoje os jovens são atraídos para uma diversidade maior de oportunidades e profissões. Além disso, as famílias estão menores. Esses são os fatores que ajudam a explicar o contexto, segundo análise da própria Igreja Católica, embasada por padres ouvidos pela reportagem de GZH.
Esse foi um dos temas discutidos no 39º Encontro Regional de Presbíteros na última semana de novembro, em São Leopoldo, na Região Metropolitana, quando mais de cem padres gaúchos se reuniram. O diagnóstico foi feito por integrantes da Igreja ligados à formação de novos sacerdotes.
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RS enfrenta redução no número de padres e futuros sacerdotes
O perfil dos seminaristas mudou: escolha é feita por vontade e vocação
Naion Curcino
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