Os calos nos indicadores, as impressões digitais gastas dos dedões e os cortes nas mãos ajudam a identificar as sirizeiras da Ilha da Torotama, em Rio Grande. As marcas surgem com a força manual feita por elas – a maioria, esposas de pescadores – enquanto vão desmembrando o siri, cuja carne é responsável por garantir uma renda extra às famílias na localidade de 1,2 mil habitantes. A atividade sempre foi considerada a mais desvalorizada entre os moradores – é comum na região a frase "pescador é profissão, sirizeira é o destino". Clique aqui e confira o Especial em GaúchaZH.
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