A fonte de inspiração de David Coimbra para compor suas crônicas sempre foi perene e inesgotável. Porque o tecido fino de que eram feitos seus devaneios literários entrelaçava-se na grandeza e na desimportância de sua própria vida; fervilhava na atração irrefreável e fabulosa que ele nutria por todas as mulheres do mundo; ecoava no encontro e nos desencontros das conversas ébrias, alimentava-se da fidelidade canina que nutria por seus amigos de antes e de sempre; derramava-se no fascínio pelos livros de todos os tempos, línguas e estilos para explodir feitio gol na sua vertiginosa paixão pelo futebol, em especial, é claro, o futebol de sua aldeia.
Memória
Opinião
Eduardo Bueno: a originalidade universal do cronista municipal David Coimbra
Escritor, jornalista e colunista de GZH comenta forma e estilo das crônicas do colega morto no último dia 27
Eduardo Bueno