
A Volkswagen começou a produção do Tera. O utilitário esportivo da marca alemã chegará com a missão de democratizar o seu segmento. Além do mercado brasileiro, será exportado para mais de 25 países, entre os quais Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. Os detalhes técnicos, as opções e os preços do Tera não foram ainda divulgados
Quarto modelo dos 16 lançamentos da Volkswagen até 2028, o Tera faz dos investimentos robustos de R$ 16 bilhões da marca no Brasil. O utilitário esportivo é considerado o lançamento mais importante da marca nos últimos tempos para a América do Sul.
A fábrica de Taubaté (SP) foi atualizada para atender as diversas etapas de produção do Tera. Com índice de 80% de nacionalização, suas terão 241 fornecedores, dos quais mais de 230 são empresas brasileiras.
Alta automação

Além dos 347 novos robôs, que agora somam 875, recebeu novos equipamentos nas diversas fases de montagem do carro. A estamparia, a armação, a pintura, a montagem final e a logística foram adequadas à produção do Tera. A operação gerou 260 novos empregos diretos e até 2.600 indiretos na cadeia de fornecedores.

Posicionado entre o Polo e o Nivus, o Tera será o utilitário esportivo de entrada da Volkswagen que aposta no modelo como um carro de volume. Seu desafio será enfrentar como principais concorrentes o Fiat Pulse e o Renault Kardian.

O Tera deverá ter quatro configurações. As versões entrada compartilhar o motor com o Polo, o 1.0 de 77 cv de potência e torque de 9,6 kgfm (gasolina) a 84 cv e 10,3 kgfm (etanol) e câmbio manual de cinco marchas.

As mais completas terão o 1.0 turbo flex 170 TSI de 109 cv (gasolina) a 116 cv (etanol) e força (torque) de 16,8 kgfm combinado com câmbio automático de seis velocidades.