Gustavo Spolidoro fazendo um filme de Natal? É o que pode se perguntar, diante do vindouro Uma Carta para Papai Noel, que terá estreia nacional no final de novembro, o espectador para quem o nome do diretor porto-alegrense de 51 anos está associado ao cinema experimental. São dele, por exemplo, os curtas-metragens Velinhas (1998) e Outros (2000) e o longa Ainda Orangotangos (2007), todos rodados em um único plano-sequência. Também assinou os documentários Morro do Céu (2009), em que foi o responsável não só pela direção, mas também pela fotografia, pelo som, pela operação de câmera e por toda a produção de set enquanto acompanhava o cotidiano de um adolescente numa comunidade de Cotiporã, na Serra, e Errante (2016), outra aventura solitária, em que o cineasta vai interagindo com os personagens nos quais esbarra pelas ruas a partir da Lancheria do Parque, tradicional ponto de encontro do bairro Bom Fim, em Porto Alegre. E ainda foi um dos idealizadores do CineEsquemaNovo, festival lançado em 2003 com foco na inovação e no alternativo.
Em breve
Opinião
Diretor gaúcho que fez fama no cinema experimental agora faz filme de Natal
Realizador de "Ainda Orangotangos" (2007) e "Errante" (2016), Gustavo Spolidoro assina "Uma Carta para Papai Noel" (2023), que deve estrear no final de novembro
Ticiano Osório
Enviar email