Filmes de zumbis, como #Alive, que a Netflix lançou faz pouco, geralmente vão além dos sustos e do sangue. Os personagens se prestam a metáforas sobre a época em que foram gestados, vide a obra do cineasta George A. Romero. A Noite dos Mortos-Vivos (1968) é uma alegoria política sobre as minorias vítimas de intolerância e preconceito nos Estados Unidos. Em O Despertar dos Mortos (1978), o diretor criticou o consumismo, e em Dia dos Mortos (1985), o militarismo da Era Reagan. Terra dos Mortos (2005), por sua vez, simbolizou a desigualdade social, tanto no âmbito das cidades quanto na geopolítica mundial.
Tenso do início ao fim
Um filme sobre zumbis sempre tem algo a dizer. Ainda mais durante uma pandemia
"#Alive", da Coreia do Sul, garante algumas doses de reflexão em meio à constante e crescente tensão na história de um jovem isolado em casa enquanto um vírus se espalha
Ticiano Osório
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