No dia 1º de abril, mais de duas semanas atrás, acompanhei o amanhecer de várias cidades europeias por meio das câmeras do site  SkylineWebcams. Era madrugada aqui, 7h da manhã lá. Destaquei quatro desses locais, turísticos em geral, vazios em particular agora, nessas épocas de isolamento pandêmico.

Descrevi assim: "Um carro de polícia aqui, uma pessoa ali, pombas ciscando em praças vazias (muito provavelmente também elas sentindo a falta do alimento que já não encontram em pontos antes lotados por nativos e turistas)..."

Passadas duas semanas, voltei a eles, desta vez acompanhando o meio da noite, e poderia descrevê-los do mesmo jeito - eram 17h aqui, 22h em Madri (Espanha), Milão, Veneza (Itália) e Pula (Croácia), esta última escolhida por curiosidade bem específica, por ter sido um dos meus últimos destinos de viagem. É primavera no Hemisfério Norte, ainda faz um certo frio, mas certamente haveria bastante gente nesses pontos em tempos normais. Não há agora.

Itália e Espanha seguem somando centenas de mortes ao dia em meio a discussões sobre como fazer a saída do isolamento das pessoas e a reabertura dos negócios, mas o cenário ainda é de praças vazias. Confira nas imagens abaixo e veja não a diferença, mas as semelhanças.

Praça do Duomo de Milão, em 17 de abril

Praça do Duomo de Milão, em 1º de abril

Praça de São Marcos, em Veneza, em 17 de abril

Praça São Marcos de Veneza, em 1º de abril

Porta do Sol, Madri, em 17 de abril

Porta do Sol, Madri, em 1º de abril

Praça do Templo de Augusto, em Pula, na Croácia, em 17 de abril

Praça do Templo de Augusto em Pula (Croácia) em 1º de abril