Gosto de brincar com palavras, de maneira literal e metafórica. Com amigos, o vinho também entrando na conversa no fim da noite, costumávamos fazer um jogo que consistia em cada um dizer suas palavras favoritas e explicar as razões. Eu tinha/tenho as minhas, nos idiomas que mais ou menos domino. Em português: arandela e cerzir – não por acaso duas palavras em desuso. Em inglês: butterfly (borboleta) e rephrase (reformular/escrever ou dizer de outro jeito). Em espanhol: soledad (ainda mais pronunciada na voz de Jorge Drexler) e dulce – não por coincidência, ambas dispensam tradução e podem ser nomes próprios. Em italiano: arcobaleno (arco-íris) e capolavoro (obra-prima).
Crônica
#paroledasalvare: como uma editora de dicionários italiana tenta "salvar as palavras"
Leitores são convidados a resgatar termos que correm risco de extinção
Rosane Tremea
Enviar email