Porto Alegre não precisa de uma nova consultoria para elaborar plano de resiliência em caso de futuras enchentes. A capital gaúcha (acreditem) ostenta o título de “cidade resiliente”, fruto do trabalho do ex-secretário Cezar Busatto, já falecido, em parceria com a Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos. A Estratégia de Resiliência de Porto Alegre foi elaborada em 2016, no governo de José Fortunati, e virou lei municipal em 2019, na gestão de Nelson Marchezan. Não foi por desconhecimento que seus preceitos acabaram ignorados na atual gestão: em 2023, o prefeito Sebastião Melo a regulamentou. O decreto 22.263 de 19 de outubro de 2023 (editado pouco depois da enchente que arrasou o Vale do Taquari), criou o Comitê Permanente de Resiliência, composto por nada menos do que 34 secretarias ou órgãos municipais.
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Notícia
Porto Alegre ignora seu Plano de Resiliência, elaborado em 2016 e transformado em lei em 2019
Capital ganhou o título de "cidade resiliente" e deveria estar preparada para lidar com chuvas intensas, inundação, alagamento e interrupção prolongada da falta de energia
Rosane de Oliveira
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