O jornalista Bruno Pancot colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
No primeiro semestre de 2023, os vereadores de Porto Alegre utilizaram 14,11% da chamada Quota Básica Mensal, mais conhecida como verba de gabinete ou cota parlamentar. O dinheiro é usado para custear despesas como material de escritório, telefone, correios, xerox, combustível, passagens e diárias.
Até maio, cada vereador podia gastar no máximo R$ 18,9 mil mensais com contas referentes ao exercício do mandato. Em junho, por aclamação, a Mesa Diretora reduziu o valor máximo para R$ 12,6 mil. Na prática, os vereadores já gastavam abaixo do novo limite.
— Esses valores estão à disposição para que cada parlamentar possa utilizá-los como achar necessário no cumprimento das funções. Ainda assim, podemos perceber o cuidado com que esse uso vem sendo feito — observa o presidente da Câmara Municipal, Hamilton Sossmeier (PTB).
Em comparação ao primeiro semestre de 2022, os vereadores economizaram aproximadamente 10% do valor no uso da verba.
Levantamento feito pela coluna nesta sexta-feira (7) mostra que o vereador José Freitas (Republicanos) teve o maior gasto de verba de gabinete: de janeiro a junho, as despesas somaram R$ 47.544,82. O valor representa cerca de 44% do total disponível.
No outro extremo, os vereadores Jessé Sangalli (Cidadania) e Ramiro Rosário (PSDB) não gastaram nenhum centavo de verba de gabinete no mesmo período.