Quem primeiro balançou o galho para derrubar o presidente da Petrobras, Pedro Parente, foram pelo menos três ministros do governo Temer, Eliseu Padilha, Carlos Marun e Moreira Franco, quando reclamaram da "falta de previsibilidade" no reajuste dos preços dos combustíveis. Ainda era o início da greve dos caminhoneiros e ninguém no Planalto imaginava que tomasse as proporções que tomou. Os três ministros, fazendo coro a deputados e senadores do MDB, reconheciam ali que os caminhoneiros tinham razão quando reclamavam dos ajustes quase diários, ditado pela variação do dólar e do preço do barril no mercado internacional.
Sem clima
Governo tirou de Parente as condições políticas para continuar na Petrobras
Ao alterar, na prática, a política de preços ditada pela variação do dólar e do valor do valor do barril de petróleo no mercado internacional, Temer selou o destino do executivo
Rosane de Oliveira
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