O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
O TikTok pode estar com os dias contatos em território americano. A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou um recurso e manteve a lei que impõe a interrupção do TikTok ou a venda das operações nos EUA a partir deste domingo (19). Mas por que o aplicativo pode sair do ar e deixar os seus 170 milhões de usuários sem a opção de usá-lo?
O principal motivo é que autoridades acreditam que o TikTok representa um risco potencial à segurança nacional. A preocupação é que o governo chinês utilize a plataforma, pertencente à ByteDance, para obter informações pessoais de seus usuários dos EUA, que poderiam ser usadas para operações de inteligência ou propagação de informações falsas.
Em abril de 2024, o presidente Joe Biden assinou um projeto de lei em que exige que a plataforma seja vendida a um novo proprietário não chinês ou então seja banida nos Estados Unidos.
Recentemente, Donald Trump, que assumirá a presidência dos EUA na segunda-feira (20), pediu à Suprema Corte para pausar temporariamente a discussão para que ele possa negociar a venda do aplicativo após a sua posse. A ideia era adiar a proibição e preservar o acesso dos americanos à rede social, enquanto fosse vendida.
Como fica agora?
A expectativa é de que o aplicativo seja removido das lojas online no próximo domingo (19), já que as mesmas podem ser multadas se continuarem hospedando a rede social. Ou seja, qualquer pessoa sem o aplicativo não conseguirá realizar um novo download, mas os usuários que já contam com o TikTok podem continuar acessando, até que eventualmente o aplicativo fique com problemas ou pare de funcionar.