Foi Tiago Nunes que deu uma consertada no time do Grêmio ao colocar Thiago Santos ao lado de Matheus Henrique mais à frente, junto com Darlan. O time estava marcando bem e tinha assessoramento ao ataque de boa qualidade.
Darlan jogando muito, e Mateus Henrique voltando a jogar seu futebol. Thiago Santos garantia auxílio indispensável aos zagueiros.
Mas o que o técnico fez com as mãos, desmanchou com os pés. No primeiro Gre-Nal da final do Gauchão, entrou em campo com Lucas Silva e Maicon — este, de costas para o gol colorado. Levou um "rodião" do Inter. Só melhorou no segundo tempo, quando tirou Maicon.
No segundo Gre-Nal, foi Maicon com Thiago Santos. O mesmo problema. Contra o time reserva do Ceará, conseguiu perder por um primeiro tempo pavoroso. Thiago Santos e Lucas Silva colocaram, mais uma vez, a velocidade de um paquiderme. Perdeu o primeiro tempo por 2 a 1 e só não tomou quatro porque Brenno fez duas defesas espantosas.
No segundo tempo, tirando Lucas Silva e colocando Jean Pyerre, não que este tenha feito algo de especial, o time melhorou e merecia mais. Tiago Nunes não se dá conta de que escalar dois jogadores lentos no meio-campo torna o time frágil, lento, sem criatividade.
Darlan, enquanto isto, está no banco de reservas. Uma derrota que não se justifica. Sim, o time tem problemas por covid-19, mas o Ceará está dando mais atenção ao seu clássico de quarta-feira, contra o Fortaleza, pela Copa do Brasil. Três pontos contra o time reserva do Ceará foram jogados pelo esgoto. Farão falta lá adiante, nas rodadas finais do Brasileirão.