A Conmebol tomou a primeira decisão importante mudando o horário do jogo do Inter. Antecipando uma hora o início da partida, evita distúrbios noturnos. Claro que ninguém sabe o que pode acontecer. Torcidas organizadas solidárias com a violência são capazes de estabelecer grandes badernas.
Os chilenos descobriram que podem se manifestar quebrando tudo. No futebol, as organizadas já sabiam é só ganharam força. O futebol perdeu para a violência, para a baderna. Ganhou a insegurança, a incerteza, a convicção de que os malandros conseguiram ganhar.
Tudo aquilo que aconteceu no sábado no jogo da La U — tudo descrito pelo repórter Rodrigo Oliveira —faz parte desta bestialidade que tomou conta dos chilenos. Por mais razão que possam ter os que se sentem prejudicados, não justifica esta quebradeira. Se o jogo não sair, estarão prejudicando seu time, seu país. Importante lembrar que o Chile já perdeu a final da Libertadores, a primeira em jogo único, que daria um grande espaço econômico para o país.
Perderam está oportunidade maravilhosa. Será que agora vão eliminar, fora do campo, um representante do país na Libertadores? O que se fala é em segurança especial, o que é recomendável. Mas eu não sei o que podem fazer. Estou viajando para Santiago para ver um jogo, nunca uma guerra