Foi o jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios esportivos, que escreveu longa matéria no Globo Esporte com o título: "Grêmio tem o orçamento mais responsável da Primeira Divisão nacional". Capelo colocou as receitas que o clube terá, em um total de R$ 342 milhões: TV R$ 120 milhões, patrocínios R$ 36 milhões, receita social R$ 75 milhões, outros R$ 23 milhões e, para finalizar, R$ 88 milhões com a venda de jogadores.
O CEO do clube, Carlos Amodeo, com a concordância do presidente Romildo Bolzan, montou uma estrutura mínima orçamentária, dando a ela um ar de responsabilidade impressionante. Na Copa do Brasil, o projetado foi oitavas de final, onde o Grêmio já está.
Na Libertadores, o plano estacionou na fase de grupos. Já no Brasileirão, o dirigente projetou a oitava colocação. Ora, sabemos que o Grêmio deve ir além disso. No ano passado, foi semifinalista da Copa do Brasil e da Libertadores e quarto colocado do Brasileirão.
Dos R$ 88 milhões projetados para a venda de jogadores, já foram arrecadados cerca de R$ 27 milhões com as vendas Thonny Anderson e Guilherme. Estamos diante de uma direção que trata o clube com absoluta responsabilidade. Mesmo assim, consegue jogar futebol com muita qualidade e, este ano, pretende enfrentar o Flamengo com muita força.
Para isso, contratou dois laterais, um volante e ainda procura um grande centroavante. Ainda há a esperança de que a base possa confirmar alguns jogadores. Na questão financeira, a esperança é de que termine mais um ano com balanço positivo, o que parecia impossível em clubes de futebol.