Eu esperava muito mais futebol no Gre-Nal deste domingo (14). Pelo que se criou de expectativa, pela qualidade dos dois times, fui para o Beira-Rio imaginando assistir a um jogo de muita qualidade.
O primeiro tempo foi péssimo, com apenas dois lances de gol. Um com Guerrero, depois de uma jogada espetacular de Patrick e grande defesa de Paulo Victor. Pelo Grêmio, um chute forte de Alisson, de fora da área, e a bola raspando o travessão.
No segundo tempo, o jogo melhorou muito. Everton conseguiu uma arrancada das suas, voando em campo, passando por dois marcadores, mas parando no grande Marcelo Lomba. A vez do Inter foi quando Nico López entrou sozinho e encontrou pés salvadores de Paulo Victor.
Pouco mais do que isso foi visto. Kannemann parou Guerrero, Cuesta foi perfeito ao lado de Moledo. A ausência de Rodrigo Dourado foi um prejuízo enorme para o Inter e pode se repetir na quarta feira (17).
Zeca só não parou Everton uma vez, o que qualifica sua apresentação. Nico López fez menos do que pode. Enfim, um Gre-Nal que tem poucos destaques. Na Arena, espero muito mais, porque só a vitória irá interessar aos dois — e só ela dá título. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis. Mais uma vez sem favorito.
Jean Pierre Lima será o juiz, numa final que não terá o árbitro Fifa Anderson Daronco. Ele assistirá ao jogo pela TV de sua casa, em Santa Maria. Penso que teremos um jogo muito melhor, com os times atacando muito mais, com individualidades mais marcantes do que neste domingo.
Uma decisão de Gauchão com dois Gre-Nais merece espetáculos maiores. Com calma, com paz, respeitando regras de civilidade, vamos para o segundo Gre-Nal. Nele conheceremos o campeão do Gauchão raiz.
