Marcelo Grohe é mais do que um grande goleiro. É dessas referências do futebol que o engradecem. Não me sai da cabeça aquela defesa inimaginável feita em Guayaquil. Não são poucos os jogos em que ele carregou o time nas costas. Mais do que isso. É uma liderança pessoal, pelo comportamento, pelas atitudes profissionais, pelo respeito que conquistou dos torcedores e dos colegas. Ele precisa estar em Buenos Aires, contra o River Plate.
Já o atacante Everton, que também sentiu uma lesão muscular, tem outras virtudes. Não é um líder, é um menino, brincalhão, homem de velocidade supersônica, de dribles que encaminham adversários para ortopedia, gols muito bem feitos em cortes para dentro e o arremate. Ele também precisa estar em Buenos Aires.
São duas dúvidas que o Grêmio vai levar até o dia 23. Jogadores fundamentais para uma decisão dessa grandeza.