Não foram poucos os avisos de gente ligada ao futebol de que não seria bom negócio contratar Arderson, pois já fazia algum tempo que ele não jogava bem na Europa e só contabilizava fracassos. Os dirigentes colorados da época tinham convicção de que o jogador voltaria a ser grande como um dia fora.
Até aí, tudo respeitável. Futebol é feito de convicção. Muitas vezes, há críticas aos dirigentes, e eles acabam acertando. Em outras, recebem elogios, mas o atleta não confirma o bom nome.
A grande mancada dos dirigentes colorados foi o contrato de quatro anos oferecido ao jogador. Eles fizeram o clube correr um grande risco em uma aposta. Com o salário de R$ 500 mil reais por mês, o clube gastou, até agora, a soma espetacular de 24 milhões, mais encargos, em um jogador cuja resposta é nula.
Tomara que sirva de lição para muitos dirigentes.