O mundo está de olho na Venezuela, preocupado com os desdobramentos da sua gravíssima crise. A XXV Cúpula Ibero-Americana, que começa nesta sexta-feira em Cartagena (Colômbia), servirá para que os representantes dos 22 países presentes discutam o assunto à margem da agenda oficial. O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski,já chegou falando na ativação da Carta Democrática da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao governo de Nicolás Maduro. É o propósito de muitos líderes. Ainda assim, Maduro confirmou nesta sexta sua participação na cúpula. Deve chegar a Cartagena no final da manhã de domingo, apesar de sua presença não estar na agenda no evento que já vem sendo marcado por críticas à sua gestão e pela possibilidade de que alguns governantes, como o peruano PPK, reúnam-se paralelamente para acionar a carta democrática da OEA e até a cláusula homônima do Mercosul.
Jogo pesado
O mundo olha preocupado para a Venezuela, e Maduro resolve ir a cúpula em que será alvo de críticas
Presidente venezuelano confirma presença no evento ibero-americano em que serão discutidas condenações ao seu país na OEA e no Mercosul
Léo Gerchmann
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