Toda vez que o colunista for enfático no elogio, haverá da parte dele algum desconto. O adversário frágil diante do mais qualificado atenua adjetivos, fica combinado. A Costa Rica, por exemplo, nunca encontrou a Espanha em campo para marcar seus principais jogadores.
Em parte, a debilidade de Costa Rica. Na maior parte, a habilidade da Espanha com seus esfuziantes meninos catalães. Logo vai pesar sobre Gavi e Pedro a comparação com os monstros campeões do mundo Xavi e Iniesta. Inevitável diante da rapidez com que os jovens estão se afirmando no Barça e na seleção espanhola.
O 7 a 0 da estreia foi promissor porque lá estava a essência da melhor Espanha, a que troca infinitos passes. Foram mais de mil neste primeiro jogo. Ferrán Torres, Asensio e Olmo também se destacaram. A estreia vitoriosa da Espanha fica ainda mais significativa diante dos tombos de gigantes como Argentina e Alemanha contra times claramente inferiores.
Para uma seleção com tantos niños no setor essencial de um time de futebol, o meio-campo, golear na estreia só pode fazer bem para que o desempenho seja ainda melhor no jogo seguinte. Que será só contra uma desesperada Alemanha.